A Fuga. Fim desesperante


A fuga dos meus olhos
Que invade o mar como fosse meu.
Ajuda a mãe natureza
Ao continuar a verter as pobres lagrimas.


Se serve de alguma coisa?
-Não.
Gostaria de saber por um dia
Qual seria a sensação de não chorar

Como me aguentaria
Sem verter uma pobre gota para o grande mar.

Imagino o monte de lagrimas que devem ter vertido,
Tão cheia e tão profundo tu consegues ser,
Pois a minha fuga és tu
Que me faz tentar viver.


Fugi da realidade,
E hoje faço de tudo como não existisses...
Mas... não consigo...não aguento...nao suporto.
É como cortassem o meu peito em duas partes.


Ensinas-te-me quase tudo
Mas tiras-te-me tudo que tinha
O meu peito neste momento verte lagrimas
O meu coração perdeu a força de amar.


Seu impostor
Seu traidor
Agora usas-me como um trofeu
Para expores como és o vencedor.


A fuga neste dia é minha amiga,
Hoje parto o meu coração em mil
Para que possas desaparecer da minha vida
Que agora está em pedaços por saber o que sei...


Eu amo.te, mas odeio-te tanto.
Escondeste-me a verdade.
Matas-te a minha esperança
e agora? Que vais fazer...


A fuga é a minha vida
A musica é a minha esperança.
Enquanto o coração se monta
eu continuarei a passear no deserto da Arábia.

Va'Al'Ma'Me - PerolaNegr@

2 comentários:

Joana Alves disse...

God, se não fosse tão escuro, tão negativo ... estava perfeito. Meu anjinho negro, tens um dom para a poesia gótica, tens noção ?

os meus congrats.




"May your life be filled with good feelings of pure happinness and joy."

Anónimo disse...

sempe a subir tu...

ganda poema :)

bjnhs
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